Turva hora onde
Principia a noite
E o dia se esconde.
Hora de abandonos
Em que a gente esquece
Aquilo que somos
E o tempo adormece.
Nevoenta hora,
Hora de ninguém
Em que a gente chora
Não sabe por quem.
E tudo se esconde
Nessa hora onde
Por estranha magia
Brilha o sol da noite
E o luar de dia.
Natália Correia
in "Poesia Completa", Publicações Dom Quixote, Lisboa 1999
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